segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Nascestes no lar que precisavas... (Chico Xavier)

Nascestes no lar que precisavas,
Vestiste o corpo físico que merecias,
Moras onde melhor deus te proporcionou,
De acordo com teu adiantamento.
Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste
Espontaneamente para a tua realização.
Teus parentes e amigos são as almas que atraíste
Com tua própria afinidade.
Portanto, teu destino está constantemente
Sob seu controle.
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais,
Buscas, expulsas, modificas tudo aquilo
Que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes...
São as fontes de atração e repulsão na tua
Jornada. Vivencia!
Não reclames, nem te faças de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.
A mudança está em suas mãos.
Reprograme tua meta, busque o bem e viverás melhor.


Chico Xavier

"Embora ninguém posssa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.”


Todo homem que te procura vai pedir-te alguma coisa... (Amado Nervo)


Todo homem que te procura vai pedir-te alguma coisa: o rico aborrecido, a amenidade da tua conversa; o pobre,o teu dinheiro; o triste,um consolo; o débil, um estímulo; o que luta, uma ajuda moral. Todo homem que te busca, certamente há de pedir-te alguma coisa.

E tu ousas impacientar-te! E tu ousas pensar que isso é um fastídio! Infeliz! A lei oculta, que reparte misteriosamente as excelências, dignou-se outorga-te o privilégio dos privilégios, o bem dos bens, aprerrogativa das prerrogativas: "DAR". Tu podes dar!

Em todas as horas de que é feito um dia, tu dás, ainda que seja um sorriso, ainda que seja um aperto de mão, ainda que seja uma palavra de alento. Em todas as horas de que é feito um dia, tu te assemelhas a Ele, que não é senão doação perpétua e perpétuo regalo.

Deixa-te cair de joelhos, e dizer: - "Graças, meu Deus, por eu poder dar! Nunca mais pelo semblante passará uma sombra de impaciência! Em verdade, em verdade vos digo que mais vale dar que receber!"


Amado Nervo
 
 

TRIUNFO... (CECP - Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento)





Tudo te será dado, se souberes imaginar com clareza e constância aquilo que desejas. Se não obtens o que pedes é porque não sabes pedir e nem sabes o que pedes. Aprende a cultivar uma imaginação positiva, para benefício teu e de todas as criaturas. Grava em tua memória que a imaginação é uma força poderosa!

Ruínas, fracassos, enfermidades e humilhação que te aborrecem foram atraídos por teus pensamentos negativos. Procura descobrir o lado bom de todas as coisas em ti e em teus próprios inimigos! Segue avante!

Irmão! O temor , o ódio, a vaidade, o orgulho, a inveja, o egoísmo e a luxúria são pensamentos negativos, culpados de tua derrota... Sê digno de ti mesmo e repele-os para sempre, a fim de venceres na vida.

Uma mente positiva só irradia Amor, confiança, paz, segurança, saúde, tolerância, caridade, agrado, serenidade e abundância. Só isto vence na vida. Aprende a ser positivo e a felicidade virá ao teu encontro.

Nunca faças a outrem o que não desejas a ti próprio, porque, se é verdade que podes pensar positiva e negativamente, também é certo que o que desejares ao teu próximo, receberás em dobro!

Formaste no passado imagens negativas, que se materializaram e agora te perseguem. Pois bem, a arte de destruí-las está em cultivares unicamente bons pensamentos. Experimenta e verás!

Os pensamentos bons modificam a tua saúde, o teu ambiente e a tua vida. Se queres melhorar de sorte, melhora também os teus pensamentos, pensando unicamente no bem!




Esse texto faz parte do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento. Faça o bem e receberás o mesmo. Sempre agradeça por tudo na vida. Reclame menos.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Vozes do Espírito...


Deus é meu Pai.
A Natureza é minha Mãe.
    O Universo é meu Caminho.
    A Eternidade é meu Reino.
    A Imortalidade é minha Vida.
    
A Mente é meu Lar.
A Verdade é meu Culto.   
O Amor é minha lei.
O Coração é meu Templo.

    A Forma em si é minha Manifestação.
    A Consciência é meu Guia.
    A Paz é meu Abrigo.
    A Experiência é minha Escola.

    O Obstáculo é minha Lição.
    A Dificuldade é meu Estímulo.
    A Alegria é meu Cântico.
    A Dor é meu Aviso.

    A Luz é minha Realização.
    O Trabalho é minha Bênção.
    O Amigo é meu Companheiro.
    O Adversário é meu Instrutor.

    O Próximo é meu Irmão.
    A Luta é minha Oportunidade.
    O Passado é minha Advertência.
    O Presente é minha Realidade.
    O Futuro é minha Promessa.
    
O Equilíbrio é minha Atitude.
    A Ordem é minha Senha.
    A Beleza é meu Ideal.
    A perfeição é meu Destino.


Espirito não identificado
Psicografia de Chico Xavier
 
 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O que te faz melhor... (Redação do Momento Espírita)

        Narra-se que Leonardo Boff, num intervalo de uma conversa de mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, perguntou ao Dalai Lama:

        Santidade, qual a melhor religião?

        O teólogo confessa que esperava que ele dissesse: É o budismo tibetano. Ou são as religiões orientais, muito mais antigas que o cristianismo.

        O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, olhou seu inquiridor bem nos olhos, desconcertando-o um pouco, como se soubesse da certa dose de malícia na pergunta, e afirmou:

        A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor.

        Para quem sabe sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, Boff voltou a perguntar:

        O que me faz melhor?

        Aquilo que te faz mais compassivo; aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável...

        A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...

        Boff confessa que calou, maravilhado, e até os dias de hoje ainda rumina a resposta recebida, sábia e irrefutável.

        O Dalai Lama foi ao cerne da questão: a religião deve nos ser útil para a vida, como promotora de melhorias em nossa alma.

        Não haverá religião mais certa, mais errada, mas sim aquela que é mais adequada para as necessidades deste ou daquele povo, desta ou daquela pessoa.

        Se ela estiver promovendo o Espírito, impulsionando-o à evolução moral e estabelecendo este laço fundamental da criatura com o Criador – independente do nome que este leve – ela será uma ótima religião.

        Ao contrário, se ela prega o sectarismo, a intolerância e a violência, é óbvio que ainda não cumpre adequadamente sua missão como religião.

        O eminente Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, quando analisou esta questão, recebeu a seguinte resposta dos Espíritos de luz:

        Toda crença é respeitável quando sincera, e conduz à prática do bem.
As crenças censuráveis são as que conduzem ao mal.

        Desta forma, fica claro mais uma vez que a religião, por buscar nos aproximar de Deus, deve, da mesma forma, nos aproximar do bem, e da sua prática cotidiana.

        Nenhum ritual, sacrifício, nenhuma prática externa será proveitosa, se não nos fizer melhores.

        Deveríamos empreender nossos esforços na vida para nos tornarmos melhores.

        Investir em tudo aquilo que nos faz mais compreensivos, mais sensíveis, mais amorosos, mais responsáveis.

        A melhor Doutrina é a que melhor satisfaz ao coração e à razão, e que mais elementos tem para conduzir o homem ao bem.


        Gandhi afirmava que uma vida sem religião é como um barco sem leme.

        Certamente todos precisamos de um instrumento que nos dirija. Assim, procuremos aquela religião que nos fale à alma, que nos console e que nos promova como Espíritos imortais que somos.

        Transmitamos às nossas crianças, desde cedo, esta importância de manter contato com o Criador, e de praticar o bem, acima de tudo.


Redação do Momento Espírita com base no item 838 de O livro dos espíritos, no item 302 de O livro dos médiuns, ambos de Allan Kardec, ed. Feb e no livro Espiritualidade, um caminho de transformação,de Leonardo Boff, ed.
Sextante.


Em 26.06.2008.

A palavra poder é mal entendida... (Brahma Kumaris)




A palavra poder é mal entendida.

Geralmente está associada ao contexto de exercer controle sobre o outro.

No entanto poder é a capacidade de manter-se livre de influência, de dependência e de escravidão.

Poder significa fazer a escolha certa - agir como um mestre de si mesmo.

Brahma Kumaris



Agradeço as pessoas que me rejeitaram e me disseram não.. (Johnny de Carli)





Agradeço as pessoas que me rejeitaram e me disseram não. Por causa delas agi por mim mesmo e cheguei até aqui.

Johnny de Carli 





sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DOIS POEMAS DE TAGORE (Rabindranath Tagore)





Meu Rei, houve um tempo em que eu não estava pronto para Ti.
Todavia, sem que eu pedisse,
Entraste em meu coração como um desconhecido qualquer,
E marcaste os momentos fugazes da minha vida com Teu selo de eternidade.

Hoje, quando me deparo ao acaso com esses momentos
E neles vejo a Tua marca,
Percebo que eles ficaram espalhados no pó,
Misturados com a lembrança de alegrias
E tristezas dos meus dias esquecidos.

Tu não desprezava os meus brinquedos de criança pelo chão,
E os passos que eu ouvia em meu quarto de brincar
São os mesmos que agora ecoam de estrela em estrela.


No dia em que a flor de lótus desabrochou,
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia, e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim,
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu próprio coração.

- Rabindranath Tagore -
(Textos extraídos do livro "Gitanjali" - Edições Paulinas).





quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O sorriso é repouso para o fatigado...





"O sorriso é repouso para o fatigado, 
incentivo para o desanimado, 
alegria para o triste e
o melhor antídoto da natureza 
para o mau humor.”
 







quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Amados e amáveis (Redação do Momento Espírita)


        Todos desejamos ser amados. Mas será que já compreendemos a necessidade de sermos amáveis?
 
A História nos conta que todos os que foram hóspedes de Theodore Roosevelt, o Presidente americano, ficaram espantados com a extensão e a diversidade dos seus conhecimentos.

        Fosse um vaqueiro ou um domador de cavalos, um político ou diplomata, Roosevelt sabia o que lhe dizer.

        E como fazia isso? A resposta é simples:

        Todas as vezes que ele esperava um visitante, passava acordado até tarde, na véspera, lendo sobre o assunto que sabia interessar particularmente àquele hóspede.

        Porque Roosevelt sabia, como todos os grandes líderes, que a estrada real para o coração de um homem é lhe falar sobre as coisas que ele mais estima.

        O ensaísta e outrora professor de literatura em Yale, William Phelps, aprendeu cedo esta lição.

        Narra a seguinte experiência:

        Quando tinha oito anos de idade, estava passando um final de semana com minha tia.

        Certa noite chegou um homem de meia idade que, depois de uma polida troca de gentilezas, concentrou sua atenção em mim.

        Naquele tempo, andava eu muito entusiasmado com barcos, e o visitante discutiu o assunto, de tal modo, que me deu a impressão de estar particularmente interessado no mesmo.

        Depois que ele saiu, falei vibrante: Que homem!

        Minha tia me informou que ele era um advogado de Nova York, que não entendia coisa alguma sobre barcos, nem tinha o menor interesse no assunto.

        Mas, então, por que falou todo o tempo sobre barcos?

        Porque ele é um cavalheiro. Viu que você estava interessado em barcos, e falou sobre coisas que lhe interessavam e lhe causavam prazer.
 
Fez-se agradável!
 
Inspirados nessas duas ricas experiências, indagamos: será que nos esforçamos para nos tornarmos agradáveis aos outros?

        Será que encontramos neste mundo cavalheiros com tais características de altruísmo e polidez?

        São raros, infelizmente. Por isso, a lição nos mostra mais um caminho para a verdadeira caridade, ou mais uma sutil nuança desta virtude.

        Se desejamos ser amados, obviamente que precisamos nos esforçar para sermos amáveis!

        A amabilidade é esta qualidade ou característica de quem é amável, por definição.

        É ser polido, cortês, afável. É agir com complacência.


        Allan Kardec, ao estudar a afabilidade e a doçura, na obra O Evangelho segundo o Espiritismo, conclui:


        A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação.

                                                       
        Não será porque sorrias a todo instante que conseguirás o milagre da fraternidade. A incompreensão sorri no sarcasmo e a maldade sorri na vingança. 

        Não será porque espalhes teus ósculos com os outros que edificarás o teu santuário de carinho. Judas, enganado pelas próprias paixões, entregou o Mestre com um beijo.

        Por outro lado, não é porque apregoas a verdade, com rigor, que te farás abençoado na vida.

        Na alegria ou na dor, no verbo ou no silêncio, no estímulo ou no aviso, acende a luz do amor no coração e age com bondade.

        Cultiva a brandura sem afetação. E a sinceridade, sem espinhos.

Somente o amor sabe ser doce e afável (...).




        
Redação do Momento Espírita com base no cap. 6, pt. 2, do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dalle Carnegie,  ed. Companhia Nacional; no item 6, do cap. IX do livro O evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb e no cap. Afabilidade e doçura, do livro Escrínio de luz, do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. O clarim.

Em 25.06.2008.